No ano 2000, quando ainda assistíamos à TV a cabo, Roberto Drummond escreveu, numa das revistas que divulgavam a programação entre os assinantes, uma crônica sobre Luciana Ávila, apresentadora da Globo News. Já não me recordo do texto (que não encontrei online) além de que ele elogiava a aparência da moça. E que a locução dela tornava notícias graves mais palatáveis ou pieguice equivalente. 🤩 As questões femininas ainda não eram tão debatidas na época mas, embora jovem, achei o texto bobo, típica tirada de velho babão. Mais jovem do que o Roberto, sou porém velho o suficiente para ter lido a revista da TV a cabo e dividir com ele hábitos daquela época, como assistir ao noticiário pela televisão. É a partir desse hábito que consigo entender em parte porque o autor pagou mais esse mico: a atenção que direcionamos aos locutores que anunciam os últimos desdobramentos é de um tipo específico, que não se confunde com àquela dispensada a um colega de reunião, um professor, um interlocutor ou...
(textos esparsos de R. Coelho)