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Mostrando postagens de 2021

Technostalgie: systèmes d'exploitation

L’histoire des ordinateurs, spécifiquement ceux qu’on utilise à la maison, m’a toujours fasciné. La transformation d’une espèce de calculatrice en une machine capable de produire, gérer, stocker et communiquer toute espèce de contenu lié au texte ou à l'audiovisuel n’a jamais cessé de me paraître magique. C’est une histoire assez exploitée par les journalistes, écrivains et réalisateurs. Le film “ Les Pirates de la Silicon Valley ” et la série “ Les Cinglés de l'informatique ” demeurent entre mes favoris. J’ai moi-même écrit sur l’imposition du logiciel pour obtenir mon diplôme de Droit et sur la compétition entre Steve Jobs et Bill Gates . Celle-là est d’ailleurs vue comme l’essentiel de l’histoire de l’informatique. L’informatique “personnelle”, qui est née dans la région la plus riche des États-Unis, pays le plus riche de l’histoire, dans une société où le profit est encore plus central que dans d’autres nations riches, est naturellement liée au commerce et à des grandes ent...

Tecnostalgia: DOS e Windows

Quando os "clones" do computador doméstico da IBM se popularizaram pelo mundo e, em muitas regiões, viabilizaram-se economicamente por integrar componentes comprados separadamente, eles começaram a se popularizar entre a classe média brasileira e finalmente chegaram à nossa casa no início da década de 90. Todos utilizavam processadores x86. Os XTs eram mais numerosos no meio corporativo, os 386 apareceram nas escrivaninhas dos mais entusiastas e os 486, com modems e "kits multimídia", foram um fenômeno de consumo do Plano Real, junto com iogurte e frango. Os Pentiums foram, durante os primeiros anos, fantasmas cobiçados dos quais só se ouvia falar. Bill Gates era tido por visionário e falava-se cada vez mais no Windows. Mas, no nosso Pentium de 90Mhz com 16MB de RAM (quase um mito na vizinhança), era o DOS que fazia as coisas acontecerem. Para quem não se lembra, funcionava assim: o DOS era o sistema operacional de fato, com controle direto sobre o hardware, enquant...

"Tremé" e as cidades

Certa vez ouvi Ferreira Gullar dizer, numa entrevista para a televisão, que o seu amor por São Luís era algo que ele se sentia incapaz de explicar ou descrever. A frase me surpreendeu primeiro porque eu supunha que um poeta de seu porte fosse capaz de verbalizar qualquer sentimento. E a sua candura ressoou em mim, muitas vezes obcecado por lugares em determinados períodos da vida, ao abrir a possibilidade de admitir que às vezes simplesmente não há resposta a encontrar. São Luís (MA) Pela mesma época cogitei – agora por conta própria – que a relação de alguém com a cidade é mais complexa do que com qualquer pessoa. As pessoas vêm e vão, falecem, os rastros dos ancestrais um dia se apagam, mas a cidade está sempre lá, de uma ou outra maneira. A cidade nos precede e nos sobrevive. É o personagem esférico por excelência.  Tremé , seriado pouco conhecido, parece fundar-se em uma constatação parecida. A partir de um recorte de Nova Orleans, especificamente do bairro que dá título ao pro...

Tecnostalgia: MP3

Me gusta mucho lo que hacés! Te bajaré a MP3! (Kevin Johansen, "Son del MP3) Embora os computadores tenham exercido sobre mim um considerável fascínio desde que tive os primeiros contatos com eles, minha relação com essas máquinas foi, até certa altura, muito diferente da atual. O primeiro computador que tivemos em casa ainda não tinha acesso à internet. A internet mundo afora aliás era, àquela altura, assunto de raros entusiastas. Criança, meu principal interesse residia nos jogos que poderia executar na geringonça e na exploração dos CD-ROMs, as estrelas da época: comportando cada um 700MB de informação, enquanto os computadores domésticos típicos vinham com memória interna de 460 ou 540MB, os disquinhos plásticos eram os baús do tesouro. Poucos anos depois, a internet se popularizou e o computador tornou-se a forma mais poderosa de comunicação. Algo pelo qual se passava para chegar a informações novas, antes indisponíveis, para conversar com pessoas mundo afora - o IRC (interne...